domingo, 17 de janeiro de 2010

Diz que o meu irmão faz anos

Pois é! Agora que me inicio nestas coisas de blogs, blogosfera e blogologia e mais não sei quê, nada mais acertado do que falar do meu irmão. Porquê? Primeiro porque nunca ninguém me provou que ele é verdadeiramente meu irmão. Afinal, eu nem sequer sei o que estava a fazer no dia 27 de Março de 1997 às 13:27, quanto mais saber se ele é meu irmão... Aliás, aquela pessoa a quem chamo mãe (porque é a que aparece no meu registo de nascimento como mãe), quando eu era pequenino, costumava-me dizer que me tinha comprado aos ciganos... portanto...

De qualquer forma, aqui fica, para a posteridade (sempre quis usar esta palavra nalguma coisa), um post dedicado ao meu irmão, neste dia em que não posso estar presente (por uma boa causa no entanto).

- O meu irmão, aquele mesmo que pegava em mim, quando eu era bastante pequeno, e me atirava para cima da cama, considerando-se uma estrela de wrestling. Não sendo suficiente, aplicava depois uma técnica, muito desenvolvida por sinal, que consistia em basicamente perguntar: “Rendes-te?” enquanto tinha os seus braços à volta do meu pescoço a simular uma tentativa de asfixia… Talvez fosse um bocadito de televisão a mais para um rapaz com cerca de 15 anos, não?

- O meu irmão, aquele que punha música alta na sala e que eu dizia não gostar (naquela altura Ministars eram, para mim, uns deuses da música, seguidos de perto por Ana Malhoa, da qual fui ver, numa visita da escola, um concerto no estádio do Ermesinde). Na verdade, ele gostar de Pink Floyd era o principal motivo para eu os detestar. No entanto, as suas preferências musicais foram uma das influências que me ajudaram a desenvolver algum espírito crítico relativamente à música, assim como uma mania de usar lapiseiras como bateria…

- O meu irmão, aquele a quem eu perguntava coisas bastante parvas e ele pacientemente, ou exausto, porque eu consigo ser um bocadito chato, respondia… Eram no entanto perguntas típicas de um miúdo entre os 7 e os 9 anos interessado em saber o que Bugs Bunny e a sua trupe diziam… (eu via Looney Tunes sem legendas no Cartoon Network – sim, porque eu naquela altura já tinha satélite… ah luxo). Foi muito graças a ele e às suas mini-lições enquanto miúdo, que me tornei bastante interessado no Inglês e sempre fui um dos melhores na escola…

- O meu irmão, aquele que, embora a custo, me explicava matérias da escola. Algumas coisas custavam-me a entrar na cabeça de tal forma, que às vezes desatávamos à porrada (na verdade era só eu porque ele simplesmente me afastava com um braço e eu já não conseguia fazer mais nada… o meu irmão é uma pessoa bastante alta e calma)

- O meu irmão, aquele que levava uma coça monumental no FIFA 2002 (mas só neste). Sim, porque eu apesar de não perceber nada de futebol, no futebol virtual até era jeitoso…

- O meu irmão, aquele que me deu uma sobrinha linda, maravilhosa e inteligente que só visto…

- O meu irmão, aquele que é um gajo fixe e, em muitos aspectos, completamente diferente de mim…

Parabéns, ó caramelo, abécula, “micos”, “sponge” e mais qualquer coisa que não me lembro…


PS: Aqui que ninguém nos ouve, devo-te dizer que tu és provavelmente o melhor irmão do mundo...

2 comentários:

Dianinha disse...

A minha irmã é que é a melhor do mundo e vou-te acusar de plágio :)

O Sheep gostava de ministars!!! O Sheep gostava de ministars!!! ai não pode ... nem eu gostava! Sou mesmo anormal eu sei mas tu és mesmo parvo :) :) :)

Sheep disse...

Vá lá, não podemos chegar a um acordo? Eu ainda sou muito novo para ir preso... :)

Nem me fales... Quando me lembro que quando entrava no então carro do meu pai, agora meu, e lhe pedia para pôr Ministars, só me dá vontade de enfiar num buraco :) É que depois toda a família tinha de ouvir aquilo...