segunda-feira, 21 de junho de 2010

Foi a cruz do Queiroz

É do domínio público que eu não sou um apaixonado pelo futebol. Aliás, não é um desporto que ache particularmente interessante. No entanto, os únicos eventos desportivos relacionados com o futebol que me entusiasmam, me levam a ver jogos consecutivamente (não só os de Portugal) e a consultar as estatísticas são os Mundiais e os Europeus.

Acho que é por ver os vários jogadores a representar as suas nações que me motiva. Também por ver o apoio dos adeptos, que transportam as bandeiras nacionais, cantam o hino nacional e vibram com a sua selecção (quanto mais não seja pela quantidade industrial de vuvuzelas que por aí andam). 
Até pode ser patriotismo ou nacionalismo de ocasião, mas não deixa de ser interessante e bonito vê-lo. 
Aliás, pode até ser um factor de união (excepto para a comitiva da Coreia do Norte, que vai ver o Kim Jong Il, os seus óculos e um pelotão de fuzilamento quando voltarem ao seu país)

Dito isto, falarei agora da goleada de Portugal à Coreia do Norte. Podia falar da mudança inesperada de planos ontem, mas não quero criar inveja a ninguém... :)

Obrigado, Srs. da FIFA (agradeço especialmente ao Jeffy Blatter) por terem devolvido a comitiva Portuguesa e levado aqueles cyborgs que "jogaram" frente à Costa do Marfim (continuo a achar que o jogo ainda não começou). Foi uma equipa que jogou bem, também por culpa da Coreia da Norte que deixava muitos espaços (principalmente depois do segundo golo). Foi uma equipa relativamente organizada, coesa e com boas transições defesa-ataque (isto já sou eu a inventar). 

Mas a maior diferença relativamente ao primeiro jogo reside, obviamente, em Carlos Queiroz. O home poucas indicações deu para o campo (eu pelo menos poucas vi). Isto fez toda a diferença. Isto e a camisa branca desabotoada de forma a ser possível visionar a cruz que ostentava ao pescoço.

Pronto, agora vou voltar à minha vidinha, à Gestão de Projectos e à dissertação. Continuar com  a definição, utilidade, aplicabilidade em PBL, etc. Não me apetece nada, mas tem de ser...

Até um dia destes.


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